data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: arquivo pessoal
O santa-mariense Nelson Afonso Albernaz era filho de Emilia Alves Albernaz e Nelson Afonso Albernaz, e teve seis irmãos. Casado com a camareira aposentada Iolanda de Fátima Paz Dorneles, 51 anos, ele era pai de Ana Cristina, Cristian, Cristiano, Vagner e Vadoir, e avô de quatro netos.
Amante da cultura gaúcha, Nelson tinha uma personalidade bastante calma e prezava pela simplicidade. Além disso, ele passou parte da vida se dedicando a profissão de mecânico e borracheiro. O filho Cristiano Albernaz lembra do pai como um homem trabalhador.
- Meu pai foi meu exemplo de persistência no que fazia. Agora fica a saudade - diz o filho.
style="width: 100%;" data-filename="retriever">Foto: arquivo pessoal
Foi a paixão pela cultura tradicionalista que fez com que Nelson e Iolanda se conhecessem. Entre músicas e danças, eles se apaixonaram quando ainda eram adolescentes, se casaram e seguiram a vida juntos. Pelas manhãs, eles costumavam dividir o chimarrão. E, durante quase 40 anos, foram grandes parceiros diante dos desafios.
- Como costumo dizer, 40 anos não são 40 dias. Passávamos o tempo todo juntos. Hoje, sinto uma saudade imensa dele - diz, emocionada, Iolanda.
Ao lembrarem de Nelson, os filhos e a mulher falam com carinho de dois traços marcantes da personalidade dele, a simplicidade e a humildade. Essas duas características fizeram do mecânico uma pessoa querida por muitos. A filha, Ana Cristina, recorda do pai:
- É impossível não lembrar todos os dias da pessoa querida que meu pai foi.
Nos momentos de lazer, Nelson gostava de jogar bocha. Com os amigos, dividia o hábito de pescar.
- A pescaria era um momento alegre para ele. Nessas ocasiões, meu marido aproveitava para dar boas risadas e descansar entre pessoas queridas - conta Iolanda.
style="width: 100%;" data-filename="retriever">Foto: arquivo pessoal
Mas o gosto pela diversão não se limitava ao jogo de bocha e à pesca. Nelson era apaixonado pelas cartas de baralho e era reconhecido como um bom jogador.
Aos domingos, assar carne e reunir os filhos e os netos era o que Nelson mais gostava de fazer. O churrasco dos fins de semana será lembrado para sempre por Iolanda.
- Os netos adoravam ver ele nos churrascos. Para ele, cada reunião era uma oportunidade de estar em família - comenta ela.
Carinhoso com as crianças, o mecânico era presente na rotina dos netos, que, segundo a viúva, sentem muita saudade do avô:
- Costumo dizer a els que o vô foi fazer uma viagem bem longa, mas que continua presente nas nossas vidas.
Nelson Afonso Albernaz morreu em 24 de junho, em decorrência de complicações cardíacas. Ele foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal.
Falecimentos em Santa Maria e região
Funerária Cauzzo
22/9
- Abgair Spencer Pedroso, aos 77 anos, sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal
- Lino Pivetta, aos 94 anos, sepultado no Cemitério de Vale Vêneto